Devaneios

domingo, maio 03, 2009

Odeio

As palavras me faltam, as palavras sempre me faltam quando se trata de definir sentimentos e sensações. Parecem garras, algo, algo em minhas costelas, uma coisa está em mim, ou não está, está em suspenso, formiga. Quero a inluz, quero o travesseiro em meu rosto. Não posso tocar minhas costelas, parece em carne viva, mas não dói, apenas aflige. É o futuro, é a decisão, tudo isso me incomoda. Por que decidir? Por que optar? Mas não escolher é também uma escolha e isso não me serve. A passividade não existe, passividade é uma atitude, implica conseqüências. Não quero arcar com nada. Sou pueril. Decisão. Por que mudar de decisão? Eu não mudei, mas estou incerta. Será essa a opção correta? Existe opção correta? Não creio. São todas possibilidades. Destinos paralelos. Mas escolher um implica em perder os outros. Não quero perder. Afinal, por que se tem de levar a vida tão a sério? Meu conceito de felicidade é simples, infelizmente ele não cabe dentro da realidade que me cerca. Tenho então que moldar a minha felicidade, cortar um pouquinho aqui, pintar de marrom ali, tenho de ganhar dinheiro com isso. Quando foi que as aparências ganharam terreno sobre a realidade. Quando foi que a civilidade derrotou a naturalidade? Idade Média? Modernidade? Papo furado! A liberdade morreu muito antes. O próprio conceito de liberdade aprisiona. Mas que importância tem todo esse debate afinal? Serviu para enganar meu formigamento, mas ele vai voltar, eu sei, só me resta esperar.

segunda-feira, abril 20, 2009

Time may change me

Engraçado como o tempo muda as pessoas e a vida delas. Ano passado eu estava numa pior, caminhando a passos largos para a degradação. Eu estava gorda, desempregada, frustrada, me sentindo traida, as coisas que eu gostava, como dançar, não me davam mais prazer, o amor ou mesmo um flerte parecia tão longe de mim quando a lua. Mas o tempo muda tudo.
Eu me candidatei a um estágio, fiz sem fé alguma de que pudesse ser chamada, mas não custava tentar, eu deixei o tempo correr e agora estou super satisfeita trabalhando e recebendo salário, não posso descrever a satisfação que é você olhar sua conta e ver todo o dinheiro que você pode gastar como quiser sem dar satisfação a niguém e com toda a liberdade para se mimar bastante, como eu pretendo fazer logo que minhas provas acabarem.
Um dia eu fui me pesar e vi os fatídicos 89 quilos na minha frente, mas resolvi dar um basta e comecei aos trancos e barrancos, caindo e me levantando a fazer regime, hoje estou com 70 quilos, ainda acima do peso, mas batalhando para emagrecer mais e ficar com meus sonhados 50 quilos. Não foi facil, não está sendo, principalmente porque eu sou dada a extremos, mas é aquela coisa: desistir jamais!
Eu nunca cuidei muito de mim, sempre fui muito largada. É o meu jeito, mas isso é construção. Sempre admirei minha avó por ser bem arrumada e cuidadosa consigo mesma e sempre que um dia ser como ela, as vezes eu dou uma bobeada, mas estou muito melhor do que era e o que é melhor, esse é o tipo de coisa que vem acompanhada de elogios e admiradores, o que faz muito bem para o meu ego. É otimo ser paquerada na rua, é ótimo paquerar no ônibus, me faz querer sorrir sem parar. Estou aprendendo a levantar a cabeça e olhar as pessoas na rua, estou reaprendendo a fazer jogos de olhares, só posso dizer que isso tem me mantém muito satisfeita.
Eu passei por cima do ciúme e abrir um espaço na minha vida para conhecer uma pessoa que se tornou uma boa companheira. Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu na minha vida, um objeto de meu ciúme acabar se tornando um grande amigo, mas para isso acontecer você tem que estar aberta e é muito dificil sair de uma barreira de rancor, felizmente eu não sou dada a guardar recentimentos.
Acho que agora torna-se claro o que eu estou tenanto passar, ser humano é construção, eu me recunstruí, gosto muito mais de mim agora, minha vida está finalmente começando e parece que ela vai ser muito divertida.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Noite Infeliz

Sinto que perdi algo, essa sensação não me deixa, mas não é só sensação, afinal eu realmente perdi algo, muito importante. Cadê o Natal dentro de mim? Será que é porque deixei de acreditar em Deus? Eu já tinha deixado de acreditar ano passado? Porque no ano passado o Natal ainda estava em mim? O que teve de diferente essa ano? Fora o fato dele ter sido uma bosta, sim, porque finalmente eu me sinto com toda a liberdade pra admitir que 2008 não foi bom de maneira alguma, e olhe que eu sempre fui muito condescendente com os anos em geral... Por que esse ano não termina de uma vez? O que aconteceu de bom em 2008? Certo, eu consegui um estágio, que vale lembrar até agora não começou, o que o coloca numa situação de promessa. O que teve 2008 de bom? Algo realmente sólido... Porque se for pra dizer o que teve de ruim eu posso enumerar algumas belas coisas. E porque esse ano não termina? Que final de ano pra se arrartar da porra! Parece final de novela da globo. Deus me livre! Por favor, 2008, tenha a decência de admitir que você deu um péssimo show, desista do palco e vá embora caladinho. Quando a você 2009, Mad tem uma teoria de que os anos ímpares arrasam, espero que não sejam promessas vãs, eu quero uma compensação por todas essas mazelas.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Suspiros rasgados

Suspiros rasgados, que me cortam o peito. Suspirar sempre me foi algo de muito fácil, saia sem que eu me desse conta, eu só percebia quando não me pertencia mais, quando escapava levando algo de mim, minha alma. Agora está difícil, os suspiros me deixam ferindo, alardeando sua presença. Algo está errado, mas isso eu já sabia. Por que se fazer presente assim, me cobrando ações, soluções que não tenho? É final de ano, não importam aqueles mais céticos que eu, que não veêm nisso nada de especial, há sim algo de especial, e é inegável, tem um significado indescritivel, é espiritual, mas meu espirito está cansado, me recuso a confessar de quê. Eu estou tentando, me deixem em paz, deixem meu peito em paz, parem de me dilacerar, finjam que tudo era como antes, voltem a escapar sutilmente, como se eu e vocês fossemos independetes, como se vocês não levassem consigo um pedaço de mim. Prefiro assim, é mais limpo, mais contemporãneo, eu sem conhecimento de minha dor.

terça-feira, novembro 04, 2008

Desencontros

Que mundo de infelises desencontros, aparentemente eu sou afim de um garoto que é afim de uma garota que é ou já foi afim de mim. Agora eu pergunto: Por que? Se ao menos nós três fossemos afim de nós três ao mesmo tempo tudo poderia ser acertado, mas não, tudo tem de acontecer de forma que todos fiquem insatisfeitos. Que mundo triste! Há algo de muito podre na divina providencia, se é que ela existe!

sábado, outubro 18, 2008

Um país com ouvido de penico.

Que povo estúpido é o povo brasileiro. Que gente burra é a gente pernambucana. Com que prazer importamos o que há de pior nas culturas estrangeiras. Com que prazer valorizamos o que há de pior na nossa. Músicas baixas, que incentivam a degradação do corpo e da mente, que torna as pessoas inseguras, que valoriza sentimentos e atitudes torpes, que diminui a mulher. Enquanto achamos em cada esquina cd’s piratas de qualquer chupa que é de uva da vida, enxergamos expressões de desconhecimento quando perguntamos por artistas que realmente valem a pena, pessoas que dedicaram a sua vida a manter vivo nosso patrimônio cultural, nossa memória. Mestre Salustiano um dos grandes responsáveis pela preservação da ciranda, do pastoril, do coco, do maracatu, do caboclinho, do mamulengo, do forró, do improviso da viola e de outros folguedos populares do folclore nordestino não ganha nem lugar no conhecimento desse povo sem cidadania, sem memória. Depois ainda temos de escutar gracinhas sobre políticos aproveitadores que sobem ao poder e só fazer roubar. O que um povo sem memória, sem cultura poderia esperar melhor quer isso? Nada! Continue achando o máximo cantar hinos sobre macheza e cachaça, sobre suas mulheres vulgares e suas gaias, e vejam onde vão chegar.

sábado, agosto 23, 2008

Recordar significa colocar de novo no coração

Se a memória coletiva cria realmente um sentido de união, então é por isso que nos amamos tanto. Nesse gostoso gesto de relembrar, acabamos reativando os velhos laços. Mesmo sem nos dar conta: lembramos de coisas q não vivermos, resignificamos o que vivemos e nos ligamos um pouco mais. Que doces são as lembranças.

Sobakasu (Sardas)

Daikirai datta sobakasu wo chotto
Hitonadeshite tame iki wo hitotsu
Hebi ikkyuu no koi wa migoto ni
Kakuzatou to isshoni toketa
Mae yori mo motto yaseta mune ni chotto
"Chiku" tto sasaru toge ga itai
Hoshiuranai mo ate ni naranai wa
Motto touku made isshoni yuketara nee
Ureshikute sore dakede
Omoi de wa itsumo kirei dakedo
Sore dake ja onaka ga suku wa
Honto wa setsunai yoru nanoni
Doushite kashira? Ano hito no egao mo omoi dasenai no
Kowashite naoshite wakatteru noni
Sore ga atashi no seikaku dakara
Modokashii kimochi de ayafuya no mama de
Soredemo ii koi wo shitekita
Omoikiri aketa hidari mimi no piasu ni wa nee
Waraenai episoudo
Sobakasu no kazu wo kazoetemiru
Yogoretanui gurumi daite
Mune wo sasu toge wa kienai kedo
Kaeru-chan mo usagi-chan mo
Waratte kureru no
Omoi de wa itsumo kirei dakedo
Sore dake ja onaka ga suku no
Honto wa setsunai yoru nanoni
Doushite kashira? Ano hito no namida mo omoi dasenai no?
Omoidasenai no
Doushitenano?

Toquei ligeiramente essas odiadas sardas e suspirei
Meu pesado "amor colegial" se dissolveu claramente
Como um cubo de açúcar
O espinho encravado em meu magro peito penetrou mais adiante
E feriu muito mais do que antes
Astrologia não previu nada disso

Eu desejei que nós pudéssemos ir mais distante juntos
Seria alegre o suficiente para...

Recordações sempre são bonitas
Mas você não pode viver só com elas
Esta noite deve ser uma noite realmente triste
Mas por que? De fato eu não posso me lembrar de sua face sorridente
Eu entendo dar um tempo e então voltar novamente
Porque esta é minha personalidade;
Com sentimentos impacientes e incerteza
Os quais ainda assim estão aptos ao bom amor

Coloquei um piercing na minha orelha esquerda pra esquecer,
É um episódio do qual não consigo rir.

Contando a quantidade de sardas
Envolvendo as pintas e tudo
Mas o espinho perfurando meu seio não desaparece.
Meu sapinho e meu coelhinho de pelúcia
Sorriem e me confortam.

Lembranças são sempre lindas,
Mas apenas disso não se pode viver.
Foi uma noite realmente dura
Ainda assim, me pergunto por quê?
Por que não consigo me lembrar das lágrimas daquela pessoa?
Não consigo me lembrar,
Por que não consigo?

quarta-feira, julho 23, 2008

QUEM AMA BLOQUEIA (é o caraaaaalho!)

QUEM AMA BLOQUEIAAAAAA, QUEM AMA BLOQUEIAAAAAA!

É uma bela música essa da OI, e impressionante como é real, as pessoas ainda tem enraizadas em suas mentes obsoletas que amar é prender, privar, estender um muro com cerca eletrificada e cães de caça ao redor da "sua" pessoa. Mais faz bastante sentido, num mundo onde as pessoas tendem a cada vez mais se fazerem desinteressantes, o que mais podemos esperar além de insegurança, estão todos certos. Mas eu, particulamente, me recuso a dobrar. Eu não acredito nesse refrãozinho estúpico, na verdade ele me causa enorme repulsa. Sim, talvez eu seja demasiado cheia de mim, mais talvez seja isso o que as pessoas estão precisando.

segunda-feira, junho 30, 2008

Um noite igual a todas as outras

Numa noite como outra qlqr, ouvindo uma playlist bem louca, apos uma aula de hpp e uma ida ao bar, me sentindo cada vez mais inadequada, qrendo cada vez mais cometer uma loucura, escandalizar as pessoas tirá-las de seu marasmo. Foda como dá vontade as vezes de virar bicho, de saltar de roupa numa piscina, de fugir, de voar pela janela, infelizmente n fui dotada de super-poderes e muito menos qro pegar uma gripe, logo, continuo empurrando com a barriga, será q um dia eu vou finalmente explodir? Espero q sim.

sábado, junho 28, 2008

Lições

Eu estava folheando um livro de auto-ajuda hj, que como todos os bons livros de auto-ajuda era ridículo. Mas, incrivelmente, eu achei duas mensagens de grande serventia nele, uma delas se referia a um questionamento: O que você realmente quer da sua vida? Bem, sinceramente eu ainda não sei, mas já faz algum tempo que eu sinto que há algo de errado com a minha vida. A outra coisa se referia as decepções que a gente tem com as pessoas, no livro dizia que as pessoas nos fornecem pistas de qm elas são, e que se nós nos sentimos magoados por algo que elas façam a culpa é nossa, pois nós já sabiamos com antecedencia dessa possibilidade, nos enganamos por vontade própria. Acho que isso diz tudo.

quinta-feira, junho 12, 2008

Spor... Spor... SPORT

Hoje poderia ser um dia comum, poderia... qualquer pessoa que saísse nas ruas saberia que não era. Dava pra se ver as cores rubro-negras em toda parte, mas não era só isso, havia uma comunicação subjetiva, uma identificação de iguais, era só um motorista mais empolgado puxar o tan-tan tan-tan tan-tan-tan-tan-tan-tan para que vários outros respondessem. É nessas horas que a gente descobre a real utilidade das coisas, a buzina foi inventada para que os torcedores do Sport Club do Recife pudessem demonstrar seu amor ao leão da ilha do retiro. É isso, meu Sport, campeão da copa do Brasil de 2008, eu quero ver a cidade toda coberta de vermelho e preto, as únicas cores que tem real significado.

domingo, junho 01, 2008

Por cima da carne seca

Por cima da carne seca. Essa é uma daquelas expressões bastante intrigantes, aquelas que querem dizer uma coisa, mas nem sempre dizem e às vezes dizem exatamente o oposto. Recentemente eu fiz uma pergunta a uma amiga, pedi um conselho e ela respondeu: faça tal foi para mostrar que você está por cima da carne seca. E eu fiquei matutando, o significado dessa expressão e se ela condizia com como eu me sentia. Eu até pedi a ajuda dos universitários (no caso, minha mãe) para saber o que eles achavam da frase, o fato é que eu cheguei mais ou menos a conclusão de que essa é uma frase bastante hipócrita, por que se você está por cima da carne seca, você na verdade NÃO ESTÁ POR CIMA DA CARNE SECA. Afinal, só uma pessoa que está na pior tem a necessidade de se sentir por cima da carne seca, uma pessoa que está bem não precisa se sentir por cima, por igual, nem por baixo, ela simplesmente desconsidera essas trivialidades, pois para ela isso não tem mais valor algum, por tanto não gasta mais pensamentos com isso. Então, eu estou ou não por cima da carne seca? Um outro amigo acha que a carne na verdade está inchada, vejam só que confusão está essa carne. A minha módica opinião prefere não se aproximar para examinar essa carne, pois ela já foi muito bulida e já passou do ponto há bastante tempo, e como não se chuta cachorro morto, especialmente se há a possibilidade de que ele esteja cheio de mosca, eu prefiro fazer um caminho maior e passar alguns metros longe do cachorro e da carne e da secura dos dois.

domingo, maio 04, 2008

Amor

Amor, Desamado, Sem amor, Amado, Com amor.

Todas essas palavrinhas Bem/Malditas contém uma estrutura básica em comum, o fato de que não importa o que se coloca a frente ou junto do amor, tudo dá no mesmo, bom ou mau tudo caminha para o mesmo destino, o nada, o não sentir. Se eu acredito mesmo nisso? Acho que não, mas ,sinceramente, é a equação lógica que se pode fazer, e eu não vivo sem lógica.

domingo, abril 13, 2008

Minha festa de DESaniversário

No dia do meu desaniversário os céus me batizaram, chorando e rugindo de dor pela despedida de minha juventude não vivida, e desejando graças e bençãos pela minha recém adquirida adultescência. Obrigada, querido céu, pelo seu presente e volte sempre, porque serás bem-vindo.

segunda-feira, abril 07, 2008

Charme nosso de todo dia

Quais são os pré-requisitos necessários para se sentir atraído por alguém? Beleza? Não, não, não. Já dizia o velho ditado "Beleza não põe mesa". Quer dizer que então a pessoa pode ser feia? Não é bem assim... A pessoa não precisa ser bela, mas tão pouco pode ser um crocodilo. E o que, já que o ser belo não é um pré-requisito, atrai uma pessoa. Ora, essa resposta é fácil: o charme. O bom e velho charme de todos os dias.

Infelizmente isso não é mais uma constância, a pós-modernidade está acabando com o charme das pessoas. Quem iria se preocupar com sofisticação quando é muito mais fácil, rápido e descartável cutucar um desconhecido que, você acha provável, não vai te recusar e esperar que sua falta de conteúdo fará o resto, se houver a ajuda do álcool então, resultados 100% garantidos.

Felizmente ou infelizmente, depende do julgamento de cada um, eu sou uma boa moça à moda antiga, eu gosto de charme, e deprecio essa nova forma de se fazer às coisas. Admito que isso dificulta as coisas pra mim, é extremamente difícil achar alguém interessante nos dias de hoje. Mais ainda pela desilusão de ser cercada, constantemente, de gente tão indistinguível. Mas, aos trancos e barrancos, acontece. Por exemplo, agora, meus olhos estão constantemente sendo atraídos por um rapaz que faz uma expressão fofíssima com as sobrancelhas cada vez que dizem algo que ele não aceita bem, ou da qual desconfia. Ele não é a pessoa mais bela que já conheci, mas ele tem belas orelhas pontudas e vive indeciso entre ser ilha e ser homem.

sábado, abril 05, 2008

A luzes *_*

Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes
Que teus olhos
Não me têm
Deixado ver
Agora eu vou viver...

Confesso, ainda penso em você as vezes, mas as outras luzes estão se tornando cada vez mais atraentes.

domingo, março 23, 2008

O enredo

Marcela - Porra, eu tô louca pra escrever uma estória de fantasia, me ficam vindo inúmeras imagens de cenas que eu poderia escrever e coisa e tal.
Frances - E por que vc não começa a escrever?
Marcela - Me falta o enredo >.<

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, estórias não são feitas de cenas! EU PRECISO DE UM ENREDO!

domingo, março 16, 2008

Eu também qro dar um tempo.

Precisa dizer mais?

quarta-feira, março 05, 2008

A apanhadora de sonhos

Eu sofro de um caso crônico de loucura. Eu absorvo os sonhos e, em certa medida, as concepções e a personalidade dos personagens dos livros que leio. Isso acontece em grau tão elevado, que eu mal sei o quando dos meus sonhos, desejos e atitudes são reais e o quanto foi criado a partir dos livros. Recentemente li um A Bússola Dourada, e adquiri o novo desejo de ser pesquisadora lá no polo norte, ano passado eu estava louca atrás de um curso de aviação por causa de um outro livro. Eu temo estar as vesperas de me tornar o Dom Quixote do século XXI. Como fazer para peneirar meu verdadeiro eu? Será que ainda tem jeito? Será que isso é necessário? Quem eu era antes de entrar no mundo paralelo dos livros? O que eu pensava? O que eu sonhava? O que eu esperava? Eu era mais feliz antes de optar por me desfazer da realidade? Eu era mais idiota? Quem sou eu agora? Quando vai começar a minha vida? Eu tenho realmente que dar o chute inicial?

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Devaneios

Me são desconhecidas as ruas dessa cidade, seus ônibus, suas praças, sua gente.

domingo, fevereiro 24, 2008

Vegetariana, eu? Não, não

Recentemente eu tenho topado com alguns vegetarianos, fisicamente ou talvez em textos na internet. Acontece que eu tenho um lado vegetariano, mas acontece que esse lado odeia legumes e verduras. Não, eu não estou de sacanagem... Eu sinto nojo quando me dou ao trabalho de pensar nos animais mortos que como, e quando penso na forma que matam os bois, galinhas, enfim. Eu simplesmente adoraria a idéia de ser vegetaria, mas nessa idéia há um problema fundamental. Eu tenho nojo de legumes e verduras, não de olhá-los, mas sim, da possibilidade de comê-los. O meu problema não é nem o gosto, mas sim a textura deles, e o barulho que eles fazem ao serem mastigados. Eu sinto vontade de vomitar quando mastigo, inadvertidamente, uma cebola cozinhada. Então, como ser vegetariana? Então, como deixar de ser esse animal carnívoro que sou, se é tão suculento um coração de galinha, tirando a parte em que minha imaginação voa a imagem do coração, cru, sendo arrancado da pobre galinha depenada. Minha única solução é continuar no meu estado animalesco, manter a imaginação sob controle e dar meus bons votos de que os vegetarianos continuem vegetarianos, pois afinal o mundo bem que necessita de seres iluminados e superiores a mim.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Gente especial é coisa do "destino"

Incrível essa tendência generalizada que as pessoas têm de se acharem especial. É como se algo, talvez o alinhamento singular das estrelas , ou qualquer uma dessas baboseiras de sempre, estivesse profetizando o quanto o seu destino será especial. Mesmo que, no presente, sua vida não seja nem um pouco especial, e nada indique que seu futuro seja diferente. Ainda assim, você não consegue escapar dessa esperança interior de que algo de terrivelmente bom e misterioso, chegue para dar aquele solavanco que você estava esperando e tornar seus dias brilhantes.
Eu, como todas as pessoas, não escapo dessa tendência geral. Eu ainda estou esperando aquela coisa que vai me tornar diferente, especial, feliz. Embora, não deseje, ao contrário da maioria das pessoas, que essa coisa maravilhosa seja o amor ou o dinheiro. Não que eu não ambicione o amor e o dinheiro, mas essas coisas, se é que se possa dizer sem parecer extremamente mentirosa, estão em segundo plano. O que eu mais queria mesmo, e desejo com todas as minhas forças, é ser lembrada na história, mas como a época dos grandes feitos históricos já passou, e como eu tenho uma tendência a me achar demasiadamente incapaz, mesmo pra escrever um livro que todos achariam foda e que me tornasse super famosa e respeitada no meio literário ou até mesmo na academia, eu me contentaria em apenas viajar anônima pelo mundo todo, não sendo mundialmente conhecida pela minha inteligência e criatividade, mas apenas deixando boas lembranças na vida das pessoas que eu fosse conhecendo.
Mais, mesmo assim, mesmo reduzindo meus sonhos ao menor grau que eu consegui achar, para que ele continuasse sendo considerado um sonho, eu continuo achando-o impossível de se realizar. Afinal, eu sendo eu, continuou extremamente acomodada, e acomodados não saem de casa, acomodados não arranjam emprego, acomodados não mudam de cidade, que dirá de país. Resumindo, acomodados não realizam sonhos, então o que fazer para me tornar especial? Acho que terei de continuar, como a maioria das pessoas, apenas desejando que algum dia, o alinhamento singular das estrelas, torne-me o que eu por mim mesma não sou capaz, uma pessoa especial, especial por ser realizada.


quarta-feira, fevereiro 06, 2008

A natureza das coisas


Está ai uma das coisas mais constantes e menos versátil. A natureza de uma coisa pode ser definida pelo que ela é por excelência, e é também, como já foi dito uma coisa que não costuma se mover ou alterar, ao menos, quando toma uma forma definida. Podemos dizer que chega numa altura da vida de uma pessoa em que ela ganha uma forma definida, não se trata de forma física e sim de uma forma de ser, essa forma é a sua natureza, ou, o que a natureza fez com ela. É do meu costume comparar as pessoas a simples pedaços de ferro na mão de um ferreiro cheio de vontades, a pessoa se torna o que o ferreiro determina, de acordo com os golpes que o ferreiro, ou a vida, lhe deu. E é assim que a natureza das coisas se faz, quase, inflexível. É claro que o ser humano é passível de mudanças, mas isso é uma coisa rara e que ocorre apenas por mais golpes do feliz ferreiro.

Assim é, que eu, na condição de ser humano, também recebi diversos golpes, e me tornei essa pessoa delicada que muitos conheces e da qual poucos se agradam. Eu, talvez por presunção, julgo conhecer grande parte da minha natureza, portanto sou bastante conformada com certas coisas da vida e encaro a maioria das coisas com muita naturalidade. Eu entendi, com os golpes devidos, que nunca poderia ser a melhor amiga de ninguém, pois a minha natureza não se moldou para isso, eu sou uma pessoa desconfiada, uma pessoa que coloca seu bem estar acima do dos outros e que impõem muitas limitações para a maioria das coisas que faz, isso me torna imprópria para o papel de melhor amiga, mas como já disse, sou uma pessoa conformada, não exijo dos outros, o que não posso dar.

A natureza das coisas, logicamente, inclui a natureza das coisas com defeitos, e eu, logicamente, tenho os meus. Dos quais, confesso, tenho grande orgulho, o que também é um dos meus defeitos. Porém, eu admito, há um defeito meu que me incomoda, sou uma pessoa dura, principalmente comigo, mas também, com os outros. Se fosse apenas comigo eu não acharia um problema, mas acontece que, muitas vezes, eu cobro das pessoas, a mesma firmeza que eu cobro de mim, isso é muito desagradável, principalmente porque ninguém consegue tirar da minha cabeça, nem eu mesma, mesmo sabendo que é errado, que as pessoas não tem que ser tão duras ou tão firmes quanto eu.

A natureza dos meus defeitos não para por ai, talvez eu seja uma pessoa um pouco orgulhosa demais, auto-suficiente demais, dura demais, ou talvez, eu apenas me ache tudo isso demais. O fato é que eu espero que as pessoas resolvam os problemas delas sozinhas. Trata-se até de uma questão de evolução espiritual, achar a resposta pros seus problemas, afinal ninguém nasceu grudado em ninguém, todo mundo nasceu só, com os seus problemas, com as suas dúvidas, com as suas questões. Felizmente, eu sou um pouco menos dura com os meus amigos, não tão menos dura do que eu gostaria se ser, mas, ao menos, um pouco menos dura, eu consigo me mover para eles, a fim de lhes aconselhar, mas isso é muito raro, o que me torna muito relapsa com as amizades, mas enfim, é a natureza das coisas, é a minha natureza... já esta moldada, é NATURAL!

sábado, fevereiro 02, 2008

Joelho esfolado

Que vergonha! Completamente embriagada, no primeiro dia do carnaval... Minha irmã comprou uma bebida ai e nós bebemos, chegando em Olinda foi o circo dos horrores, bafões a perder de vista, mas isso não foi o pior, cheguei em casa bebada. Sim!Em casa bebada... Meu pai, minha mãe, todos viram. Nay sempre me ensinou, a família nunca pode saber tal coisa, nunca pode nem imaginar. E eles agora sabem, eles agora viram. Bebada, vomitando, etc. Minha vergonha não tem limites. Onde estão todos os ensinamentos, disfaçar, chegar em casa quando a lombra passar e blá, blá, blá... onde???

terça-feira, janeiro 29, 2008

Lembranças

Eu quase não tenho lembranças, as fisicas pq logo me desfaço delas, as mentais pq meu cerebro é demasiado pueril para guardar lembranças com muita sofisticação, ficando apenas imagens imprecisas. Mas, ao contrario de mim, meus amigos são enormes poços de lembranças. Tenho certeza que se eu chegasse para eles e perguntasse coisas como: qual foi a primeira pessoa que tu bjasse na sala 12? Todos poderiam lembrar sem dificuldades. Já eu não lembro nem se bjei a todos... Meus amigos guardam papeis e embalagens velha, notas ficais e sabe Deus mais quanta bunginganga, todas elas multiplas de significados. Eu acho tudo isso o máximo, mas tenho certeza, mesmo se tentasse não conseguiria. Minha casa funciona de um jeito diferente, meu armário permanece a maior parte do ano uma tranqueira, para apenas no final do ano, quando eu faço aquela lavagem espiritual, ser limpo. E, geralmente, é LIMPO mesmo! Na última dessas arrumações foi-se embora a única lembrança que eu guardava com real apego, os bilhetinhos que eu e Nay trocavamos no 3º ano, talvez pela atual conjuntura dos fatos possa parecer que foi proposital, mas não foi. Eu tirei um monte de coisa do armário, joguei metade fora, botei 25% de volta pra dentro e mais 25% ficaram pra arrumar lugares, o saquinho onde eu guardava nossos bilhetinhos ficou em cima de uma comoda, passaram-se dias com ele lá, e eu me programando para dar uma relida antes de guardá-lo novamente, mas um dia eu foi procurar o saco e ele não estava mais lá, eu já sabia oq devia ter acontecido: Mariana. Ainda tentei remexer no lixeiro mais não achei nada. Resuldado: perdi minhas últimas lembranças. Agora sou um poço vazio, seco, esperando pelos momentos de saudosismo, em que meus amigos porerão me impressionar com suas lembranças detalhistas e eu poderei relembrar momentos especiais, que minha fragil lembrança não reteve.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Contra coments

Minha nossa! Nunca pensei que iam existir comentários, quase caí para trás. Porém, uma vez restabelecida, cá estou eu para revidar os coments...


Mr. Jones: Como já disse no poste, não comentei seu problema, pq até onde meu conhecimento vai, o seu problema já aconteceu comigo, e eu n me sinto a vontade comentando-o. O que falei sobre a desculpa do assalto, foi que o assalto viria para dar mais base a sua necessidade de ficar em casa. E eu não acho egoísta e vulgar querer ampliar o ciclo de amizades, ao contrário, acho corretíssimo, acontece que é um processo natural... que não deveria ser forçado, vc falou que Fran estava muito dependente de vc, que vc ia se afastar, que todo mundo ia te odiar, sinceramente eu n entendo isso, acho que quando Fran começar as aulas dela na faculdade, naturalmente ela se afastara um pouco de vc e parará de depender tanto de vc, é um processo natural, quando vc entrou na faculdade vc se distanciou um pouco de Nay, quando Juh entrou na faculdade ela se afastou um pouco de nós, quando eu entrei foi o mesmo, acaso vc se esquece que reclamou pra Mariana o fato de eu beber com o povo da faculdade é não beber com vcs? Eu encaro tudo isso de uma forma natural, faz parte do processo de amadurecimento...
Se eu fosse vc eu rezaria para que nós fossemos mais maduros, e não para que fossemos menos egoístas, ao que eu saiba, oq nos falta é maturidade para resolvermos nossos problemas.
Ainda estou fazendo careta ao fumar...

Nay: Sim, vc está se afastando a um ano. Não, eu não acredito que seja por falta de interesse em nossa amizade, mas eu vou lhe dizer uma coisa, se eu fosse alguém que encarasse sua atitude para conosco de fora, era exatamente isso que eu pensaria. Nay, eu vou lhe dizer uma coisa, eu sempre evitei confrontos com vc, mesmo quando vc estava errada ou dava argumentos bobos, como quando, recentemente, eu te chamei pro show de nação zumbi e vc disse que já tinha passado da "fase" de ir pro recife antigo assistir um show de graça, ou quando vc disse para reforçar seu argumento que sua irmã já havia saído de casa... Eu me lembro com saudades da época em que nós marcávamos com o povo de nos encontrarmos no shop boa vista de 10h e depois íamos até o marco zero a pé pra economizar passagem, e me vem a mente uma pergunta, naquela época fazia diferença se sua irmã já tinha saído? Vc diz que está sempre on line, seu cel sempre está ligado, mas eu posso dizer isso do meu msn e do meu cel também, acho que todos nós podemos dizer isso de nós mesmo, acho que oq eu qria era que vc tivesse dito "porra, Pen²,vai te fuder, tu acha que eu vou gastar passagem pra assistir o show dessa banda meiera?" e talvez eu respondesse "e vc tem coisa melhor pra fazer?" e vc talvez respondesse "porra, vamos fazer tal e tal e tal coisa" e eu responderia "vou ligar pro povo pra ver se eles querem" e quem sabe, talvez, eu n teria que ficar entalada com a pergunta, oq raios Nay tem a ver com o fato da irmã dela ter saido? Eu qria muito saber oq raios vc meteu na sua cabeça, assim como eu também gostaria de ajudá-la a arrumar sua vida, mas oq fazer se nós duas podemos fazer se nós duas estamos com os msn abertos e com os celulares ligados???

Amigos

Minha vida não é muito interessante, a parte interessante dela são os meus amigos e, modéstia à parte, eu tenho uma bela coleção. Eles estão divididos de uma força bastante elementar: pré-contato (ou seja, Auxiliadora); contato; pós-contato(ou seja, universidade). Todos os grupos são marcantes, um marcou minha infância, o outro minha adolescência e o último está marcando minha recente maturidade. Dos três o mais vinculo mais forte que eu tenho é com os amigos do contato, afinal nós temos algo de muito profundo que nos uni, o ano de 2005, que foi mágico de tão múltiplo. Isso não quer dizer que o tempo passado com os amigos do Auxiliadora seja inferior, quer dizer apenas, que na época eu era demasiado infantil para preservar esses laços. Tão pouco minha amizade com os da faculdade é inferior, na verdade, meus melhores momentos no presente foi passado com eles, acontece apenas que nada com eles foi tão significativo quanto as coisas que eu passei com os amigos do contato, nada que o tempo não possa modificar. Acontece que de uns tempos pra cá, os amigos do contato começaram a se separar, o que me deixa profundamente infeliz, eles são uma parte importantíssima de mim, e essa parte fundamental está quebrando. Tudo isso se torna ainda pior porque acontece por motivos, imbecis ou externos, que na maior parte dos casos poderia ser resolvido com uma simples conversa, mais eles e, talvez, até eu mesma, somos emocionais demais, infantis demais, exagerados demais, auto-suficientes demais, e isso esta fodendo tudo. Nay esta afastada a quase um ano, supostamente por não se interessar mais na amizade da gente, mas para mim esta bastante claro que não se trata disso, o problema dela não vez de nós, nós talvez pudéssemos ser a salvação dela, mas ela não escolheu isso, o que eu posso fazer? Mad e Juh estão com sua amizade super fragilizada por causa de questões que poderiam e deveriam ter sido resolvidas por simples conversas. Agora Mad está se afastando, anunciadamente, segundo ele é para retiro espiritual, e sua desculpa foi retificada por um assalto que ele sofreu, que lhe dá a desculpa ideial para não sair mais de casa, o problema de Mad eu me recuso a falar, pois me deixa com muita revolta, já aconteceu comigo. E finalmente, Fran brigou recentemente com Pen²(eu), pelo que eu considero, friamente, ser uma tpm emocional, me desculpem, mas eu não consigo não ser cretina... Acontece, que eu não tenho a mínima intenção de ir me desculpar ou tentar resolver, por que, embora ela seja importantíssima e fundamental para mim, eu não tenho mais paciência para esse tipo de raivinha. Eu comparo, talvez erradamente, os amigos do contato com os da faculdade, e vejo que com eles não há esse tipo de birrinha. Isso me causa grandes revoltas, que eu tenha mais paz junto de amigos recentes, do que na companhia de velhos amigos, que deveriam ser, supostamente, mas confortadores. É por isso que encaro eles e seus/nossos problemas friamente, por que não consigo encará-los com indulgência, que eles não parecem merecer, afinal se dão tão pouco valor a nossa amizade para ficar deixando-a se enfraquecer por questões mínimas, que vão para a puta-que-os-pariu. E é assim que nossa amizade está se tornando vulgar e decadente, e é assim que temos sempre que olhar pro passado para lembrar de bons momentos, porque na atualidade não conseguimos fazer nenhum. Essa é a minha análise inescrupulosa e amoral.

Primeiro poste, ebaaaaaaa O.o

Pois é, esse é o primeiro dia, oficial, de 2008. Ao som de "carne e osso" de Zelia Duncan, muito foda, pena que não é minha vida, mas um dia será, ohalá!
O blog sob uma nova perspectiva, quem sabe agora não dá certo!? Estamos fazendo figa O.o
Bem, vou ficando por aqui, tô com sono, e pobre ainda tem direito de dormir =D
Até mais!