Devaneios

terça-feira, janeiro 29, 2008

Lembranças

Eu quase não tenho lembranças, as fisicas pq logo me desfaço delas, as mentais pq meu cerebro é demasiado pueril para guardar lembranças com muita sofisticação, ficando apenas imagens imprecisas. Mas, ao contrario de mim, meus amigos são enormes poços de lembranças. Tenho certeza que se eu chegasse para eles e perguntasse coisas como: qual foi a primeira pessoa que tu bjasse na sala 12? Todos poderiam lembrar sem dificuldades. Já eu não lembro nem se bjei a todos... Meus amigos guardam papeis e embalagens velha, notas ficais e sabe Deus mais quanta bunginganga, todas elas multiplas de significados. Eu acho tudo isso o máximo, mas tenho certeza, mesmo se tentasse não conseguiria. Minha casa funciona de um jeito diferente, meu armário permanece a maior parte do ano uma tranqueira, para apenas no final do ano, quando eu faço aquela lavagem espiritual, ser limpo. E, geralmente, é LIMPO mesmo! Na última dessas arrumações foi-se embora a única lembrança que eu guardava com real apego, os bilhetinhos que eu e Nay trocavamos no 3º ano, talvez pela atual conjuntura dos fatos possa parecer que foi proposital, mas não foi. Eu tirei um monte de coisa do armário, joguei metade fora, botei 25% de volta pra dentro e mais 25% ficaram pra arrumar lugares, o saquinho onde eu guardava nossos bilhetinhos ficou em cima de uma comoda, passaram-se dias com ele lá, e eu me programando para dar uma relida antes de guardá-lo novamente, mas um dia eu foi procurar o saco e ele não estava mais lá, eu já sabia oq devia ter acontecido: Mariana. Ainda tentei remexer no lixeiro mais não achei nada. Resuldado: perdi minhas últimas lembranças. Agora sou um poço vazio, seco, esperando pelos momentos de saudosismo, em que meus amigos porerão me impressionar com suas lembranças detalhistas e eu poderei relembrar momentos especiais, que minha fragil lembrança não reteve.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Contra coments

Minha nossa! Nunca pensei que iam existir comentários, quase caí para trás. Porém, uma vez restabelecida, cá estou eu para revidar os coments...


Mr. Jones: Como já disse no poste, não comentei seu problema, pq até onde meu conhecimento vai, o seu problema já aconteceu comigo, e eu n me sinto a vontade comentando-o. O que falei sobre a desculpa do assalto, foi que o assalto viria para dar mais base a sua necessidade de ficar em casa. E eu não acho egoísta e vulgar querer ampliar o ciclo de amizades, ao contrário, acho corretíssimo, acontece que é um processo natural... que não deveria ser forçado, vc falou que Fran estava muito dependente de vc, que vc ia se afastar, que todo mundo ia te odiar, sinceramente eu n entendo isso, acho que quando Fran começar as aulas dela na faculdade, naturalmente ela se afastara um pouco de vc e parará de depender tanto de vc, é um processo natural, quando vc entrou na faculdade vc se distanciou um pouco de Nay, quando Juh entrou na faculdade ela se afastou um pouco de nós, quando eu entrei foi o mesmo, acaso vc se esquece que reclamou pra Mariana o fato de eu beber com o povo da faculdade é não beber com vcs? Eu encaro tudo isso de uma forma natural, faz parte do processo de amadurecimento...
Se eu fosse vc eu rezaria para que nós fossemos mais maduros, e não para que fossemos menos egoístas, ao que eu saiba, oq nos falta é maturidade para resolvermos nossos problemas.
Ainda estou fazendo careta ao fumar...

Nay: Sim, vc está se afastando a um ano. Não, eu não acredito que seja por falta de interesse em nossa amizade, mas eu vou lhe dizer uma coisa, se eu fosse alguém que encarasse sua atitude para conosco de fora, era exatamente isso que eu pensaria. Nay, eu vou lhe dizer uma coisa, eu sempre evitei confrontos com vc, mesmo quando vc estava errada ou dava argumentos bobos, como quando, recentemente, eu te chamei pro show de nação zumbi e vc disse que já tinha passado da "fase" de ir pro recife antigo assistir um show de graça, ou quando vc disse para reforçar seu argumento que sua irmã já havia saído de casa... Eu me lembro com saudades da época em que nós marcávamos com o povo de nos encontrarmos no shop boa vista de 10h e depois íamos até o marco zero a pé pra economizar passagem, e me vem a mente uma pergunta, naquela época fazia diferença se sua irmã já tinha saído? Vc diz que está sempre on line, seu cel sempre está ligado, mas eu posso dizer isso do meu msn e do meu cel também, acho que todos nós podemos dizer isso de nós mesmo, acho que oq eu qria era que vc tivesse dito "porra, Pen²,vai te fuder, tu acha que eu vou gastar passagem pra assistir o show dessa banda meiera?" e talvez eu respondesse "e vc tem coisa melhor pra fazer?" e vc talvez respondesse "porra, vamos fazer tal e tal e tal coisa" e eu responderia "vou ligar pro povo pra ver se eles querem" e quem sabe, talvez, eu n teria que ficar entalada com a pergunta, oq raios Nay tem a ver com o fato da irmã dela ter saido? Eu qria muito saber oq raios vc meteu na sua cabeça, assim como eu também gostaria de ajudá-la a arrumar sua vida, mas oq fazer se nós duas podemos fazer se nós duas estamos com os msn abertos e com os celulares ligados???

Amigos

Minha vida não é muito interessante, a parte interessante dela são os meus amigos e, modéstia à parte, eu tenho uma bela coleção. Eles estão divididos de uma força bastante elementar: pré-contato (ou seja, Auxiliadora); contato; pós-contato(ou seja, universidade). Todos os grupos são marcantes, um marcou minha infância, o outro minha adolescência e o último está marcando minha recente maturidade. Dos três o mais vinculo mais forte que eu tenho é com os amigos do contato, afinal nós temos algo de muito profundo que nos uni, o ano de 2005, que foi mágico de tão múltiplo. Isso não quer dizer que o tempo passado com os amigos do Auxiliadora seja inferior, quer dizer apenas, que na época eu era demasiado infantil para preservar esses laços. Tão pouco minha amizade com os da faculdade é inferior, na verdade, meus melhores momentos no presente foi passado com eles, acontece apenas que nada com eles foi tão significativo quanto as coisas que eu passei com os amigos do contato, nada que o tempo não possa modificar. Acontece que de uns tempos pra cá, os amigos do contato começaram a se separar, o que me deixa profundamente infeliz, eles são uma parte importantíssima de mim, e essa parte fundamental está quebrando. Tudo isso se torna ainda pior porque acontece por motivos, imbecis ou externos, que na maior parte dos casos poderia ser resolvido com uma simples conversa, mais eles e, talvez, até eu mesma, somos emocionais demais, infantis demais, exagerados demais, auto-suficientes demais, e isso esta fodendo tudo. Nay esta afastada a quase um ano, supostamente por não se interessar mais na amizade da gente, mas para mim esta bastante claro que não se trata disso, o problema dela não vez de nós, nós talvez pudéssemos ser a salvação dela, mas ela não escolheu isso, o que eu posso fazer? Mad e Juh estão com sua amizade super fragilizada por causa de questões que poderiam e deveriam ter sido resolvidas por simples conversas. Agora Mad está se afastando, anunciadamente, segundo ele é para retiro espiritual, e sua desculpa foi retificada por um assalto que ele sofreu, que lhe dá a desculpa ideial para não sair mais de casa, o problema de Mad eu me recuso a falar, pois me deixa com muita revolta, já aconteceu comigo. E finalmente, Fran brigou recentemente com Pen²(eu), pelo que eu considero, friamente, ser uma tpm emocional, me desculpem, mas eu não consigo não ser cretina... Acontece, que eu não tenho a mínima intenção de ir me desculpar ou tentar resolver, por que, embora ela seja importantíssima e fundamental para mim, eu não tenho mais paciência para esse tipo de raivinha. Eu comparo, talvez erradamente, os amigos do contato com os da faculdade, e vejo que com eles não há esse tipo de birrinha. Isso me causa grandes revoltas, que eu tenha mais paz junto de amigos recentes, do que na companhia de velhos amigos, que deveriam ser, supostamente, mas confortadores. É por isso que encaro eles e seus/nossos problemas friamente, por que não consigo encará-los com indulgência, que eles não parecem merecer, afinal se dão tão pouco valor a nossa amizade para ficar deixando-a se enfraquecer por questões mínimas, que vão para a puta-que-os-pariu. E é assim que nossa amizade está se tornando vulgar e decadente, e é assim que temos sempre que olhar pro passado para lembrar de bons momentos, porque na atualidade não conseguimos fazer nenhum. Essa é a minha análise inescrupulosa e amoral.

Primeiro poste, ebaaaaaaa O.o

Pois é, esse é o primeiro dia, oficial, de 2008. Ao som de "carne e osso" de Zelia Duncan, muito foda, pena que não é minha vida, mas um dia será, ohalá!
O blog sob uma nova perspectiva, quem sabe agora não dá certo!? Estamos fazendo figa O.o
Bem, vou ficando por aqui, tô com sono, e pobre ainda tem direito de dormir =D
Até mais!